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domingo, 28 de junho de 2009

Vídeo aula sobre Evolução Humana

Vídeo de aula sendo ministrado pela Professora Ivanise aos alunos da 7ª e 8ª eixo 5 Turma A, no laboratório de informática, onde os alunos junto com a professora discutiam a questão da evolução humana.


domingo, 14 de junho de 2009

Aula sobre evolução humana

Aula sobre evolução humana ministrada pela Professora Ivanise aos alunos da 7ª e 8ª eixo 5 Turma A, no laboratório de informática.

sábado, 13 de junho de 2009

Evolução Humana

Vídeo como subsídio às aulas sobre evolução humana, ministrada no laboratório de informática pela profª Ivanise aos alunos da 7ª e 8ª eixo 5 turma A.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Evolução Humana - 7ª e 8ª série - eixo V - EJA - Profª Ivanise - Estudo de Imagem




O Aluno Felipe Lima Rodrigues - descreve a imagem dizendo que é muito complicado o estudo da evolução humana e que muitas pessoas acreditam que os homens vieram do macaco. Antes não se usavam roupas e eram cheios de pelos e foram perdendo – os no decorrer do tempo.

Para o aluno Mádison Lima Conceição - A evolução humana ninguém sabe direito como aconteceu, nem os cientistas conseguiram provar. Pe4los estudos deles, nós evoluímos do macaco, nós ficamos ficando ereto cada vez mais, os pelos foram diminuindo e aí começamos a usar roupas e tudo mais. Tem gente diferente que acha que nós viemos da criação de Deus.

Evolução Humana - Profa. Ivanise - Eixo V - A e B 7ª e 8ª séries



Introdução
O modelo anatômico humano apareceu há mais de 100.000 anos atrás (aa), porém o comportamento moderno do homem só foi reconhecido em registros fósseis de aproximadamente 50.000 aa.Comparações de DNA afirmam que a constituição genética mudou relativamente pouco nesses 50 milênios. Mesmo com a revolução agrícola (10.000aa) e industrial (2.000aa), a relação entre ingestão calórica, gasto energético e necessidade de praticar atividades físicas permanecem igual desde idade das pedras. No entanto, avanços tecnológicos, como aparelhos que diminuem os esforços em casa e no trabalho, transportes motorizados e as atividades recreativas cada vez mais sedentárias (jogos eletrônicos, cinema, teatro, etc), reduziram a quantidade de atividade física a um nível muito menor em relação ao qual o genoma humano foi selecionado.


Evolução

Os primeiros ancestrais do Homem com incontestável andar ereto foram os Australopitecus, que apareceram em registros fósseis no leste africano entre 4,2 e 3,9 milhões de anos atrás (maa), porém as influências que nos fizeram humanos são mais remotas, datando de 5 a 7 maa. O andar ereto adicionou a essa espécie localização visual de alimento, água e predadores; minimizou a área corporal ao sol e liberou as mãos para carregar, cavar e usar armas. Esses fatores ocasionaram um impacto muito grande nas características físicas e na performance de seus descendentes.

Os primeiros Australopitecus, os Afarensis, ainda possuíam algumas características dos macacos, como os membros superiores longos, o que facilitava o acesso às arvores, à comida, e lugares para descansar e obter mais segurança. Um macho adulto media 1,5m e pesava aproximadamente 45kg. Com o passar do tempo houve uma redução significativa de pêlos e uma diminuição no comprimento dos braços e pernas.

Essas mudanças somadas ao bipedalismo tornaram os Afarensis muito mais ativos durante o dia, com caminhada e corrida bem similares a do homem moderno.Até o momento, a busca por alimento se limitava a uma simples caminhada, porém, as florestas diminuíram e surgiu uma vegetação mais seca e aberta onde os frutos passaram a florescer de forma sazonal, trazendo a necessidade de incluir outros vegetais e matéria animal na dieta, o que colaborou com o desenvolvimento de mandíbulas e molares massivos.

Tais mudanças deram origem aos A. robustos, mas logo em seguida os Australopitecus foram extintos surgindo à espécie Homo entre 2,4 e 1,5 maa. Os primeiros foram os Homo habilis, similares aos A.afarensis, porém com cérebro maior. Devido às mudanças na vegetação, os H. habilis consumiam alimentos mais variados, maior quantidade de carne e foram os primeiros a fazerem ferramentas de pedras. Esses fatores resultaram em uma maior complexidade bio-comportamental e uma evolução do cérebro, que se tornou metabolicamente mais ativo. Há 1,7 maa surge a espécie Homo erectus com maiores níveis de força e volume muscular que o homem contemporâneo, pois ainda não usavam ferramentas adaptadas e/ou alavancas para facilitar os esforços físicos.

A capacidade craniana era maior que a dos seus ancestrais e os sistemas cardiorespiratório, metabólico e termo-regulatório eram capazes de suportar altas intensidades aeróbias devido às longas viagens em clima equatorial quente à procura de alimentos (caçavam, coletavam e carregavam).Mais adiante, 500.000 a 400.000 aa, surge uma forma intermediária entre Homo erectus e Homo sapiens na Europa, conhecidos como homens de Neandertal.

Entretanto, os modernos Homo sapiens só apareceram na África há 100.000aa onde viveram como seus predecessores, porém séculos mais tarde a criatividade e inovação “tecnológica” aumentaram a eficiência em obter alimentos, resultando na diminuição dos esforços requeridos nas atividades diárias, tornando-os menos robustos e menos ativos. Entretanto, os Cro-magnons e outros humanos modernos mantiveram atividade física rigorosa, continuaram a ser caçadores-coletores, estilo de vida que permaneceu durante a idade da pedra (25.000aa) e ainda persiste até hoje como alguns forrageadores recentemente estudados.

Considerações finais
Nosso metabolismo mudou muito pouco ao longo da evolução, a relação entre ingestão calórica, gasto energético e necessidade de atividades física/motoras específicas são as mesmas desde a idade das pedras. No entanto, os esforços físicos diminuíram em decorrência de mudanças ambientais, da agricultura e industrialização. Atualmente a atividade física passou a ser algo extraordinário separada da rotina das pessoas, ao contrário de nossos ancestrais, que dependiam da atividade muscular para sua existência.

Por exemplo, para os Australopitecus, devido à vegetação, era tudo mais fácil, mas era preciso caminhar para conseguirem comida. Na época dos Homo erectus ocorreram mudanças ambientais que dificultaram a coleta, sendo necessário incluir a caça, o que tornou a busca por alimento mais trabalhosa, eles chegavam a se deslocar 15 Km por dia. Já no período Paleolítico (25.000 a 35.000aa), os homens caçavam de 1 a 4 vezes por semana, as mulheres coletam de 2 a 3 dias além de cuidar das crianças que chegavam a ser carregadas 1500Km nos primeiros 2 anos. Para o homem moderno a comida está prontamente disponível, a industrialização reduziu os esforços físicos e as atividades de lazer tornaram-se cada vez mais inativas, contribuído para aumentar o sedentarismo, obesidade e doenças crônicas degenerativas. Para se ter uma idéia, o gasto energético do homem moderno é em média 38% dos seus ancestrais (614kcal x 1615kcal), já o gasto energético total é aproximadamente 65% (2255kcal x 3469kcal) dos homens da idade da pedra e 44% dos caçadores coletores modernos. Para um estadunidense se aproximar desse valor, seria necessário gastar 1190kcal por dia (uma caminhada de 19 km) a mais que o habitual. Resumindo, o organismo humano não se adaptou ao estilo de vida sedentário, o padrão para o qual nosso genoma foi determinado é muito mais ativo.

Comentário do aluno Luciano Barbosa sobre o vídeo

7ª e 8ª eixo 5 – turma B – Eja profª Ivanise

No vídeo que estava no computador tinha uma cobra pequena e foi crescendo e de repente virou um macaco e depois virou um homem que perdeu um pouco pelos e foi envelhecendo e engordando.